Considerando a cirurgia de articulação enquanto cria uma família

Pensar em realizar uma cirurgia pode ser estressante. Aqui estão alguns pontos a serem considerados e sobre os quais discutir com a sua família, enquanto planeja o que é melhor para você.
11 de Outubro de 2020 | 4 minutos de leitura

A perspectiva de se submeter a qualquer tipo de cirurgia pode ser estressante. Mas, ao se preocupar sobre como sua cirurgia afetará sua família, o estresse fica muito pior.

Se você tiver esgotado as opções de tratamento mais conservadores para a sua dor nas articulações, e agora estiver considerando uma cirurgia, seja um procedimento minimamente invasivo como a artroscopia ou mais invasivo como a artroplastia total, as ideias a seguir podem ajudar a iniciar uma conversa com os seus entes queridos. 

  • Informem-se. Você e seus entes queridos devem saber sobre a condição com a qual convive. Quanto mais todos em sua casa entenderem a sua condição, mais preparados vocês estarão para trabalhar juntos no controle do impacto que as suas vidas sofrerão. Peça ajuda ao seu médico, encontre grupos de suporte online ou locais e simplesmente busquem informações juntos.
  • Comuniquem-se. Incentive perguntas. Responda as dúvidas apropriadamente e respeitando a capacidade mental e emocional de cada pessoa (por exemplo, em relação a crianças pequenas). Sejam honestos uns com os outros sobre como se sentem. Se você ou um membro da família tem problemas de comunicação, considere buscar aconselhamento individual, de casal ou familiar, em que vocês possam desenvolver novas estratégias e explorar suas crenças e expectativas em torno da dor e da incapacidade.
  • Prepare-se e aprenda. Se você está pensando em realizar uma cirurgia, pergunte aos profissionais de saúde sobre o que esperar e como você pode se preparar e a seus entes queridos para o período de recuperação. Cirurgiões, clínicos gerais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e outras pessoas envolvidas em seus cuidados podem fornecer informações valiosas, recomendações de equipamentos e até mesmo treinamento prático. Fale com eles sobre suas opções para que você e seus entes queridos se sintam mais confiantes ao entrar na etapa de recuperação e reabilitação. 
  • Sirva de exemplo. Pode ser possível viver uma vida plena e ativa mesmo convivendo com a dor crônica, mas em muitos casos não é possível fazer isso sem ajuda. Dê o exemplo a seus entes queridos, buscando ajuda profissional para sua saúde emocional, espiritual e mental, bem como para a sua saúde física. Aprenda como controlar o estresse e a praticar estratégias eficientes de enfrentamento. Incentive seus entes queridos a fazerem o mesmo e a se comprometerem, como família, com um estilo de vida mais saudável. 

Conciliar família, trabalho, vida social, passatempos e até objetivos pessoais pode ser desafiador para qualquer um, e especialmente para pessoas que convivem com a dor articular moderada a severa. Com as ferramentas e recursos certos, você e seus entes queridos podem aprender a lidar com as restrições específicas de sua condição crônica e a manter uma dinâmica saudável dentro de sua casa e de seus relacionamentos.

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